A alma viva e ativa enche e preenche o texto a pretexto da fragância poética
terça-feira, 25 de setembro de 2018
Promessa
Hoje
Aqui
Agora
As estrelas adormecem a meu lado.
Sem sono
Sonho acordada
Deixo-me embalar nas tuas formas
Rasgo-te no pensamento
Refresco-me nos teus laços
Afago-me nos teus braços
Nas delícias dos teus passos
E fujo pelo corpo imóvel
Num doce arrepio de madre-pérolas
Enquanto uma lágrima
Caída no champanhe
Aquece a memória
Numa mansidão embrionária
planície de marés.
Hoje
Aqui
Agora
Sou tua por inteiro.
Mulher
Mulher
Desdobras-te em mil pétalas de ouro fino
abres teus braços infinitos à lua
nessa labuta diária
de querer regressar, prossegues.
Sem mágoas enfrentas o destino
buscas o canto audaz dos pássaros
e nas mãos, as cicatrizes da terra
o silêncio e o discurso.
Com o brilho do vento
alcanças o sonho de voar mais alto
em busca da saudade
que te tornou mulher.
Tens a força inerte do tempo
frutos semeados no teu ventre
asas de águia
e vontade fecunda de um orgulho forte.
Mãe sobre a terra
num vaivém constante
levas a esperança num amanhecer diferente
Eu te saúdo no crepúsculo dos teus dias.
Desdobras-te em mil pétalas de ouro fino
abres teus braços infinitos à lua
nessa labuta diária
de querer regressar, prossegues.
Sem mágoas enfrentas o destino
buscas o canto audaz dos pássaros
e nas mãos, as cicatrizes da terra
o silêncio e o discurso.
Com o brilho do vento
alcanças o sonho de voar mais alto
em busca da saudade
que te tornou mulher.
Tens a força inerte do tempo
frutos semeados no teu ventre
asas de águia
e vontade fecunda de um orgulho forte.
Mãe sobre a terra
num vaivém constante
levas a esperança num amanhecer diferente
Eu te saúdo no crepúsculo dos teus dias.
paisagem
Paisagem
O vale recortado de sons inebriantes
confunde os sentidos
desfigura o rosto melancólico
na encosta basáltica.
E o bailinho verde
tão da cor do meu sangue
fervilha nas veias em alto mar.
Num rosto geométrico
o desfiladeiro uniforme
recalca o desejo
de semear novas palavras
num campo cultivado de trigo.
A terra lavada
sobre os socalcos traça
a limpidez do orvalho
na ilha descoberta.
Uma folhagem caduca
sibila o eco enternecido
ao raiar do dia
e eu deixo-me levar pela contemplação da natureza
no corpo que se faz terra
cuja vegetação exuberante respira pelos meus poros
personificando o desejo
de ser alma na terra salgada.
O vale recortado de sons inebriantes
confunde os sentidos
desfigura o rosto melancólico
na encosta basáltica.
E o bailinho verde
tão da cor do meu sangue
fervilha nas veias em alto mar.
Num rosto geométrico
o desfiladeiro uniforme
recalca o desejo
de semear novas palavras
num campo cultivado de trigo.
A terra lavada
sobre os socalcos traça
a limpidez do orvalho
na ilha descoberta.
Uma folhagem caduca
sibila o eco enternecido
ao raiar do dia
e eu deixo-me levar pela contemplação da natureza
no corpo que se faz terra
cuja vegetação exuberante respira pelos meus poros
personificando o desejo
de ser alma na terra salgada.
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