no queixume de glória
para conhecer o mundo
em segredo.
Durmo sem medo
sobre os lírios arroxeados
de hastes verdes
amarelecidas pelo tempo.
por cima do meu corpo reage
alienado pelo espaço inebriante
levando nesse cair da noite
a esperança
de um amanhecer diferente.
O céu e a terra se fundem
num ramalhete de madressilvas
num pedestal de sabor agridoce.
Encosta acima
a água jorra incessante
no vale agreste
num desfiladeiro
de imagens subtis
dançantes ao vento
fazendo eco nas passadas
do bosque.
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