segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Bordado



canto
à insónia do nosso querer
brindo
à ilha da nossa existência
bordo
a teia vigorante do bater das ondas
reconheço
o eco do espaço infinito
resisto
ao tempo gasto em saudade
sonho
uma maré de palavras
recomeço
no novo palco um gesto
danço
ao luar entoadas ao vento
profetizo
um ramalhete de rosas
aqui
onde tudo começa.

Sem comentários:

Enviar um comentário