Amar é deixar que as ondas
Arrastem a
aventura do fruto
O destino do
avesso no parto do deserto mesclado com tons febris
O branco mar
apazigua a alma do samaritano
Porque amar é
soltar a maresia no sopro solitário
E provar o
sal de dor e sonho
Correr para
chegar ao final da meta
Afastar o
frio e voar sem asas
Num infinito
beijo da terra
No horizonte
de prata fina.
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