Não saberei
dizer
até quando a
corda enrola
na
possibilidade sequer dos dias
em que os
uivos do lobisomem
humedeceram
o horizonte pendular.
Amanhã será
passado
numa manhã
incerta
em que o
presente esmorece o véu cristalino.
As saudades percorrem
veias debaixo da pele
agarradas ao
incerto da certeza
de estar em
algum lugar
com sabor e
saber dos dias em agonia
arrebitando
o amanhecer
enquanto o
pássaro viajante
lança uma
piscadela
aos homens
que varrem a rua.
Perfeito.
ResponderEliminarAdoro ler os seus poemas!