De mãos entrelaçadas
sopram a vida ao de leve
por entre os dedos o destino.
Traçam mil descobertas
quais estrelas cintilantes
num límpido regato.
Saboreiam gestos
murmuram palavras ao vento
a magia no baloiço perdura
na singeleza dos atos
numa paleta de cores.
Crianças com brincadeiras fugazes
ao som do violino
maestros, maestrinas
dançam bailarinas
esvoaçando poesia
a um ritmo estonteante.
Crianças, futuro nas mãos
sonhos risonhos
ilustram o mundo de pureza e inocência
tempo de vida feliz
jogos, quimeras e alma de petiz.
Tanta euforia, tamanha rebeldia!
Mal me quer
Bem me quer
levam na mão a esperança
e dentro da sacola, o sorriso da infância.
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