quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Valsa da vida

Ele espreita pela ombreira da porta
o que recebeu da falésia, da areia
e gratifica aos anjos celestes
as fontes dos rios vazios
as pérolas do oceano
o corpo e alma
exala a beleza ímpar das estrelas
por detrás do penhasco
o átmo celeste ilumina e liberta os passos
para ser gente e agente no berço
de criança que dorme descansadinho.

Sem ele saber faz do trigo pão
da flor do roseiral
a planta semeada pela mãe
cala o amor que nasceu de um destino
sem manchas nem brechas.

Sem comentários:

Enviar um comentário