As formas do círculo jogam
num denominador comum
e o discurso português suave
define a escultura icónica
ao pôr-de-sol.
A fugacidade dos dias livres
tostados ao sol pela brisa
bronzeiam a nudez da alma
em segredo a vaguear na lua.
A espuma lima o recorte das folhas
atapetadas no rigor da primavera
cujas sombras do jacarandá
espremem a amálgama dos sentidos
no melhor dos dois mundos.
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