Aos solavancos procuro respostas
na quinta dimensão
onde teus olhos vagueiam
dentro da redoma.
A prudência pertence aos que estão para a frente
e a audácia dos que estão para trás.
O amor em construção
vive em contramão
seja inverno seja verão.
Eu só sei que nada sei
e aos olhos dos outros
um falhanço preenchido
nos socalcos bordados à chuva e ao relento
do vento.
Na surpresa do tempo que passa
esbarra a minha vontade
de querer viver em suaves prestações
pago ao alfaiate ambulante
no final de cada mês.
Eu descortino a ténue imagem
quando em viagem estou
pulo fora da caixa
e deixo o rasto de mim
para me descobrires.
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