Sou parte do império
caído das nuvens
néctar das flores
adocicadas pelo vento tatuado no meu ventre
escondo a terra em pó no ADN do robusto seio
a envelhecer na varanda dos teus olhos negros.
As pedras das trincheiras já beijam o azul das conchas
ao roçar o sono na lava
e a ilha desnudada emerge do sono profundo
o metal milenar das antigas civilizações.
À socapa do sol nascente, meus dias de glória
desenham o futuro da crosta terrestre
a órbita grávida no oceano ensonado.
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