A luz dos teus olhos
gelam o sangue de um sem abrigo
a bravura do teu rosto apocalítico
encerra a brancura da alma gémea
o amanhã fica longe
quando o presente mora ao lado da lei
os fortes, na pele sentem o medo
da névoa clara na fibra sintética do vidro
a bala disparada fere e não mata
porque o pecado em pólvora pede a confissão.
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