a ponta oblíqua
ante meus olhos esquecida
narra a vivência do mar
num sopro de espuma
no esgar do sublime cais.
quem dá a manhã
ao anoitecer estrelas sem brilho
enquanto no líquido incolor
trespassa o sal adocicado
do teu corpo moribundo
sem ais,suspiras
no desnorte a incerteza do advir.
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