terça-feira, 14 de agosto de 2018

Viver
o grito ardente
jaz no mais profundo do meu sentir.
Viver
a sede insaciável
nos meus lábios estremece.
Viver
a interrogação que se impõe
na minha mente sem resposta
nas horas ledas e tristes.
Viver
uma melodia de mansinho bate nas rochas
deixando seu rasto na maresia branca.
Viver
é beijar a areia salgada
em ondas de espuma nas lágrimas de mar
arrastando-me até aos confins
da Oceania naufragada.

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